BGS 2023 – Quando o menos é mais!
Cinco dias se passaram na BGS 2023, e o editor do Area78, quem vos escreve, esteve presente por quatro desses dias, exceto pela sexta feira.
Agora, vamos abordar os acontecimentos desses quatro dias, nos quais andamos, tiramos fotos, conversamos e coletamos diversas opiniões sobre o evento de 2023.
Cheguei a uma conclusão direta e rápida: “Menos é mais!” Mas, o que isso significa, Area78?
Vamos analisar alguns pontos. Como sou conhecido como um veterano, entre outros apelidos geriátricos, e já estive em edições anteriores da BGS, percebo que o evento não se limita a poucos jogos ou poucas desenvolvedoras/distribuidoras. A BGS está acompanhando as gerações, algo que muitos têm dificuldade em compreender ou aceitar.
Durante sua trajetória, a BGS tem trazido novidades, diversão e algo específico a cada ano. Muitos visitantes sentiram a ausência da Microsoft, Sony e outras gigantes.
No entanto, ao visitar a BGS, não buscamos novidades? Os fanboys podem discordar, mas ultimamente os jogos da nova geração têm seguido fórmulas similares, resultando em mais do mesmo. Até a Microsoft concentrou-se em lançar controles coloridos e no Gamepass, negligenciando o suporte à mídia física, o que é um desrespeito aos colecionadores ou aqueles que adquiriram o Xbox Series X pela mídia física.
No que diz respeito à Sony, ela estava indiretamente presente. Jogos como Assassin’s Creed Mirage e Prince of Persia estavam sendo jogados em consoles da Sony, enquanto na Sega, o console usado para Sonic Superstars era claramente um Xbox. Em resumo, eles estavam lá de maneira subliminar.
A Samsung se destacou ao apresentar cockpits de corrida, monitores de alta resolução e outros produtos, em contraposição ao foco anterior no Gamepass em suas novas TVs. A mensagem subliminar estava presente novamente, pois o estande da Samsung tinha a forma de um controle de Xbox.
Encontramos também easter eggs escondidos, percebidos apenas pelos mais atentos. Com a ausência da Microsoft e da Sony, tivemos duas concorrentes que nos remeteram à era das grandes batalhas entre a Nintendo e a Sega nos anos 90, de forma sutil, talvez. Para este editor, cansado, foi um lembrete desses momentos memoráveis.
Parabéns para ambas, com estandes bem localizados e de fácil acesso. A Nintendo trouxe diversos jogos de sua franquia para o Nintendo Switch, permitindo que os visitantes jogassem títulos como Zelda, Smash Bros e Mario Kart pela primeira vez, talvez. Eles também distribuíram brindes, bastando jogar seus jogos e marcar etiquetas em uma cartela fornecida na entrada. Quem tinha uma conta Nintendo podia adquirir enfeites relacionados ao Super Mario Wonder, o novo jogo da Nintendo.
Falando em Super Mario Wonder, a Nintendo também se destacou ao permitir que os visitantes jogassem o jogo por cerca de 5 minutos em uma sala onde a única proibição era tirar screenshots. O jogo é lindo e totalmente localizado em português. Super Mario Wonder me fez lembrar da transição de Super Mario 3 para Super Mario World, mantendo o conceito do jogo, mas adicionando pitadas de carisma (compra certa).
Do outro lado, a Sega apresentou seu estande bem iluminado, com vários consoles para testar, incluindo Persona 3 – totalmente legendado em português, Yakuza Like a Dragon e o altamente cobiçado Sonic Superstars. O jogo estava incrível, com cores deslumbrantes, efeitos de profundidade e blur impressionantes. Jogar Sonic resultava em um pin do nosso herói. O estande da Sega não terminava por aí; era possível tirar fotos no cenário do Sonic, até mesmo com o Sonic.
Um fator que ressalta como a BGS segue as tendências da geração é a quantidade de jogadores e cosplayers de Genshin Impact. Embora eu nunca tenha jogado, a visão de tantos jovens dedicados a esse jogo despertou minha curiosidade para conhecê-lo e experimentá-lo, juntamente com outros títulos da nova geração.
Quanto às reuniões, várias personalidades estavam acessíveis, facilitando a obtenção de autógrafos. Shota Nakama sempre foi amigável e atencioso; consegui um autógrafo no meu crachá de imprensa.
Sobre a parte de hardware, merece um post separado no Area78, pois há muito a ser discutido.
Conclusão:
Como mencionado anteriormente, mesmo com a ausência de grandes empresas, a BGS mantém seu carisma, como evidenciado pela presença do público, que mais uma vez lotou o evento. Às vezes, podemos reclamar da falta de jogos, mas também devemos considerar a satisfação do público, especialmente das crianças, jovens e adultos que tiveram a oportunidade de ver e jogar um Switch, Xbox, PS5 ou PC pela primeira vez.
Viva o mundo dos games! Que venha a BGS 2024!
Calma pessoal !! Ainda teremos mais matérias da BGS 2023 ! Não esquecemos de ninguém, fiquem ligados no Area78
E aí, pessoal! Meu nome é Caio Nery e sou um Analista de Sistemas gamer, apaixonado por cinema e pai de uma princesa linda. Meu hobby favorito é jogar videogames, desde os clássicos do Atari até os mais modernos e avançados.
Além disso, eu sou um grande fã de quadrinhos, desenhos, animes e filmes dos anos 80 e 90! Adoro mergulhar na nostalgia e relembrar as histórias que marcaram a minha infância e adolescência.
Também sou um dos integrantes do Podcast Paralello! Lá, eu falo sobre tudo o que mais amo: games, filmes, TV e muito mais! Sempre trazendo temas atuais e também nostálgicos.! Venha nos ouvir!
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Opa! Bão!
Cara, eu concordo em gênero número e grau. Mas ainda acho que a BGS poderia dar um aporte maior aos indies, aquela velinha ali … poxa cara … Mas de resto foi muito bom estar lá junto com o Área 78!