Tendência a fazer coleções.

Hoje, em 2024, onde escrevo este texto, entendo o quão difícil é tentar colecionar Video Games. Não quero frustrar ninguém, muito pelo contrário, a dificuldade se dá na quantidade dos itens que queremos buscar, bem como nos valores praticados.

Mas toda coleção tem um significado, ou um sentimento para iniciá-la, correto? A minha inicialmente era apenas ter a experiência de jogar os jogos em videogames que não pude ter na infância. Digo isso porque minha primeira experiência foi com um Super Nintendo, jogando Samurai Shodown, e logo no mesmo ano, no dia de Natal, Papai Noel, mesmo para aqueles que não acreditam nele, passou em minha humilde residência e deixou o pequeno Markin chorando abraçado com a caixa de seu Mega Drive 3 com FIFA 97. Essa imagem ainda é muito nítida em minha cabeça.

Retornando ao colecionismo, tenho o sentimento de que não é apenas o objeto Videogame, mas sim apreciar uma Arte e tudo que ela pode me criar de sensações por estar utilizando-a. Para exemplificar melhor, o ato de encaixar o 6PAK, jogo do Megadrive, e passar para o lado, cada jogo, e instintivamente selecionar o Streets of Rage, e subir a música Intro criada por Yuzo Koshiro, me trazem lembranças maravilhosas até hoje.

Ter este tipo de sensações ainda em 2024 é muito bom, encontrar algo diferente no desconhecido e se permitir adentrar nele, como eu fazia em meados dos anos 90. Claro que cada um vai identificar de sua forma como criar uma coleção, ou iniciar a sua coleção e também como pretende mantê-la. Mas não se enganem e não se tornem acumuladores, tenham os videogames de vocês e apreciem-nos, joguem, liguem. Nossos filhos, sobrinhos e outros não irão ter essa identidade com alguns jogos ou consoles como temos ainda nos dias de hoje.

Cada um tem o seu sentimento diferente, por um jogo, por um console, ou uma marca em si específica, mas, ao contrário de compararmos uns com os outros, uma competição desenfreada, que temos desde os tempos de escola, em tirar altas notas, ser reconhecido e muito mais, devemos olhar com outros olhos e sim indicar jogos que amamos e pessoas não conhecem, reconhecer o quão bom pode ser aquele console que o conhecido indicou, e assim vivenciar, aprender esta Arte tão Maravilhosa que é jogar videogame.

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Markin

Sou Markin, um apaixonado por videogames desde os 8 anos de idade. Com uma predileção por jogos nostálgico.Meu amor por Valkyrie Profile é incomparável, transformando cada sessão de jogo em uma jornada épica. Comigo a nostalgia se transforma em experiências imersivas e emocionantes. Sou um verdadeiro guardião dos clássicos, pronto para compartilhar minha paixão pelos videogames!