Sexta de Aluguel – Streets of Rage – (Mega Drive)

Hoje completamos 1 ano do nosso aluguel semanal, passou bem rápido, não acham? E hoje, será um aluguel do coração, um dos jogos que mais tenho lembranças da infância e adolescência, além de ser o meu primeiro jogo que tive a oportunidade de jogar. Vamos alugar o lendário Streets of Rage de Mega Drive e ajudar Adam, Axel e Blaze na luta contra o sindicato de Mr. X;

Lançamento:

Lançado oficialmente em 1991, Streets of Rage, no ocidente, é conhecido como Bare Knuckle no Japão, foi desenvolvido e publicado pela SEGA, como forma de confrontar diretamente o poderoso e lendário beat ‘em up Final Fight. Os desenvolvedores da Sega já publicaram que jogaram muito o jogo da Capcom para que pudessem trazer um jogo à altura no console. O legado de Streets of Rage foi tão grande que o sucesso foi questão de tempo, vendendo mais de 2,6 milhões de cópias em todo o mundo no primeiro jogo, gerando as sequências Streets of Rage 2 em 1992 e Streets of Rage 3 em 1994.

Aluguel:

Não era tão fácil encontrar o jogo nas locadoras, aqui em Itapevi mesmo, encontrei poucas vezes, pois normalmente Streets of Rage 1 fazia parte de 2 coletâneas feitas pela Tectoy, distribuidora da Sega no Brasil, que eram 2 cartuchos, o 6 Pak com seis jogos da Sega em um único cartucho e o 10 em 1, com dez jogos desta vez. Também era possível encontrar Streets of Rage em Mega Drive / Genesis com jogos na memória.

Streets of Rage:

Um dia foi uma cidade pacífica e próspera acaba caindo nas mãos de um sindicato liderado por um homem conhecido apenas como Mr. X. O Sindicato absorveu o governo da cidade e até tem a polícia da cidade no bolso, qualquer um pode ser comprado e corrompido, cada um tem seu preço. A criminalidade está aumentando rapidamente e ninguém está seguro andando pelas ruas, dia ou noite.

Três policiais decidem formar uma força-tarefa e, além de combater, resistir ao sindicato de Mr. X, estes policiais são Adam Hunter, Axel Stone e Blaze Fielding, tentam à paisana repetidamente resolver por conta própria e resolver a situação, indo às ruas literalmente como justiceiros, arriscando tudo, até mesmo suas vidas em verdadeiras ruas de fúria.

Jogabilidade:

Antes do jogo começar, o jogador escolhe entre três personagens principais: Adam, o mais forte, mas não tão rápido; Axel, o mais equilibrado, com boa força e boa velocidade; e Blaze, a mais veloz do jogo, mas com não tanta força. Como um bom beat ‘em up, os inimigos irão aparecer a pé na tela de ambos os lados, onde o combate corpo a corpo contra múltiplos oponentes é o objetivo principal. Streets of Rage é composto por oito fases, conhecidas como rounds, no final de cada round o jogador enfrentará um mestre, com exceção da fase 7. Aproveite bem o uso do botão A e o especial dos policiais para lhe ajudar, porque no Round 8 não podemos utilizá-lo. Cada round ou fase possui sua música própria e é aí que este jogo brilha ainda mais, com composições de Yuzo Koshiro. Desde a abertura do jogo, reconhecemos que Streets of Rage não é um jogo qualquer, tem uma visão mais sombria que a normal, além de abordar um tema forte para o jogo.

Notas Finais:

Streets of Rage é um dos meus jogos favoritos até hoje, gosto deste primeiro jogo e da primazia que foi colocada em seu sistema sonoro, Yuzo Koshiro é um mestre, e fico até hoje pensando como eles fizeram esta obra de arte com tão pouco recurso, pois, diferente de hoje, antigamente era tudo muito limitado. Como mencionei no início, este foi meu primeiro jogo de videogame que tive a oportunidade de jogar. Lembro muito bem do Natal de 97, abri a caixa do meu Mega Drive, com o 6 Pak que tenho até hoje, e ainda um cartucho de FIFA 97. Coloquei na TV, seria automático demais apertar o botão no jogo do Sonic, mas tinha mais coisa por ali, fui passando até encontrar Streets of Rage, pensei: “Isso aqui deve ser muito bom!” Acertei em cheio, já se vão 27 anos de paixão.

Espero que curtam a sexta de aluguel de hoje, é bem fácil jogar Streets of Rage hoje em dia, a Sega chegou a lançar uma versão mobile do jogo até para celular, além de incluir em suas coletâneas para diversos videogames.