Sexta de Aluguel – The Ninja Warriors – (Super Nintendo)

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E no aluguel desta sexta-feira iremos alugar um jogaço, que quase todas as idas à saudosa Scorpion Games de Itapevi eu saía com essa belezura na sacolinha. Falaremos hoje de The Ninja Warriors, um jogo de beat n’ up, o famoso lutinha de rua, e não só jogaremos como ninjas, mas ninjas androides.

História e Desenvolvimento:

The Ninja Warriors do Super Nintendo é um remake do jogo de próprio nome The Ninja Warriors, mas lançado para arcade em 1987. O jogo de arcade é um side scrolling beat n’up, onde você seguia em diante para vencer os inimigos, onde o Player 1 controla a Ninja Kunoichi e o Player 2 controla o Ninja de nome Ninja. Esse jogo de 1987 teve ports para os consoles abaixo: Amiga, Atari ST, ZX Spectrum, Commodore 64, Amstrad CPC, PC Engine e Sega Mega-CD. Já o jogo de Super Nintendo foi lançado em 1994, desenvolvido pela Natsume.

O plot do jogo se passa em um futuro distópico onde Banglar, o presidente dos Estados Unidos em 1993, declarou a lei marcial em todo o país. Um grupo de cientistas anarquistas liderados por Mulk decide que é hora de se revoltar contra o governo. Sabendo muito bem que lutar contra os militares seria suicídio, os cientistas criam dois poderosos androides para cumprir a missão por eles. Os robôs, de codinome “Kunoichi” (mulher vermelha), “Ninja” (homem azul) e a adição no jogo de Super Nintendo “Kamaitachi” (Foice), são enviados pelos cientistas para acabar com a tirania de Banglar de uma vez por todas.

Cada Ninja tem seu estilo de jogo como em um bom jogo de briga de rua, temos os personagens equilibrados, como Cody em Final Fight, Axel em Street of Rage, aqui em The Ninja Warriors temos a Ciborgue Kunoichi, que usa ataques com suas kunais e espada.

Não podemos deixar de lado os personagens mais parrudos, lentos, mas com um grande poder de ataque, como Haggar Final Fight, Adam em Streets of Rage, e aqui Ninja, gigantesco, que utiliza seu nunchaku como um bom discípulo de Bruce Lee para acabar com os inimigos, e fica uma menção: ele é o único personagem com quem consigo zerar o jogo.

E por último, mas nem um pouco fraco, mas os personagens mais velozes, como Guy de Final Fight, a maravilhosa Blaze de Streets of Rage, temos o Kamaitachi, com seus braços que se estendem e possuem lâminas cortantes.

The Ninja Warriors foi muito bem recebido pelas revistas de época, recebendo boas notas mesmo para um remake que possibilita apenas um player jogar. O visual do jogo mostra muito do que o Super Nintendo poderia fazer, desde os gráficos bem fluídos, a golpes rápidos e explosões na tela, estas explosões podem até ser suas próprias caso seu personagem venha a perder a vida, porque utilizamos ciborgues. E por comentar em ciborgues, as músicas do jogo explanam bem isso, um jogo futurístico, e as músicas não cansam no decorrer do jogo.

E não só tão bem recebido pelas revistas internacionais, mas muito bem recebido em minha casa. Meu pai curtia muito jogar, e a referência do Burce Lee com o Ninja mesmo ele sendo bem parrudo, era o personagem favorito que meu pai usava. Antes de conseguir zerar o jogo com o Ninja, meu personagem favorito era a Kunoichi, devido ser o personagem mais equilibrado do jogo.

Você pode reconhecer algumas músicas do jogo, ou até alguns sons do jogo que se assemelham bastante aos sons do jogo Wild Guns também do Super Nintendo. A mesma equipe que trabalhou em The Ninja Warriors trabalhou em Wild Guns, equipe que consistia em três membros principais: o designer de jogos e artista Shunichi Taniguchi, o programador Toshiyasu Miyabe e o compositor Hiroyuki Iwatsuki.

A equipe original que desenvolveu The Ninja Warriors, conhecida hoje como a equipe Tengo Project da Natsume Atari, desenvolveu um novo remaster aprimorado para PlayStation 4 e Nintendo Switch. O jogo foi lançado pela Taito em julho de 2019 no Japão. É intitulado The Ninja Warriors Once Again. Foi lançado pela Arc System Works na Ásia e pela Strictly Limited Games na Europa. Uma demo jogável inicial foi apresentada junto com o original do SNES na Tokyo Game Show 2018.

A remasterização aprimora os gráficos do jogo e adiciona novos elementos de jogabilidade, semelhantes à remasterização anterior de Wild Guns. Nesta nova remasterização, a equipe adicionou um modo cooperativo local para dois jogadores e música opcional de jogos de arcade e SNES. Existem dois novos personagens jogáveis: uma ninja feminina muito baixa com braços estendidos chamada “Yaksha” e um shinobi mecanizado colossal conhecido como “Raiden”.

O jogo não é muito demorado, conseguimos zerar ele em 1 hora, um joguinho rápido, mas muito gostoso, possui um total de 8 fases, que com toda certeza fará você se divertir muito.

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