Sexta de Aluguel: Comix Zone – Mega Drive

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O aluguel de jogos nos remete a uma sensação de nostalgia. Não sei se todos vocês tiveram a oportunidade de frequentar uma locadora de games nos anos 90, mas, para o pequeno Marquinhos, a sensação era de ser o mais descolado. Na escola, eu era o mais quieto, sentava nas cadeiras da frente, o aluno das boas notas. Mas quando chegava a sexta-feira, por volta das 17:00, meus pais iam me buscar na escola e diretamente íamos para a saudosa Scorpion Games.


Cara, não tenho o que falar desse jogo, além de ser difícil. Eu o acho difícil até hoje, pois ainda nem zerei, pelo menos não até este post. Hoje é dia de aluguel, então já começo jogando muito, mas muito alto, pois o jogo de hoje foi o mais alugado pelo meu pai: COMIX ZONE de MEGA DRIVE.



Lembro de ver a caixa do Comix Zone na prateleira e meio que não entender direito, um cara loiro saindo de uma página em preto e branco, mas algo me dizia: “Vai nessa que vale a pena!” E valeu demais. Começando por ter voz no jogo, o início é maravilhoso, a música inicial então, nossa, valeu cada centavo.

Falando um pouco de Comix Zone, o próprio nome do jogo já é uma brincadeira com a palavra “Comic” e “Mix”, ou seja, um mix de quadrinho. Eu digo que a Sega ousava em algumas coisas e se dava tão bem. Continuando, o jogo é o suco dos anos 90: Beat ’em Up solto, porradaria sincera e franca, só que em um gibi. Isso mesmo, nosso personagem principal, Sketch, é um desenhista de quadrinhos tragado para a sua própria história pelo vilão que ele mesmo criou. Sentido? Nenhum, mas o que importa é que o jogo é animal demais.

Essa estética dele, de ser um jogo em um GIBI, fazia muito sentido para uma criança que era viciada em Turma da Mônica e Quadrinhos do Homem-Aranha, que eu literalmente lia quase todos os dias. Isso era inovador para a época e principalmente para o Mega Drive, pois o Comix Zone era um jogo de fim de geração de Mega, e fazia o Megão literalmente fritar para rodar o jogo.



Sou um eterno apaixonado por Comix Zone, desde sua estética, suas músicas, mesmo sabendo de sua dificuldade. Eu gosto muito e, quando inicialmente eu disse que esse foi um dos mais alugados, se não o mais alugado, é porque foi sim! Por mais que meu pai alugasse 2 cartuchos e o 3º iria junto em um combo mais barato, com toda certeza Comix Zone estaria na lista, que só seria devolvido na segunda-feira.

Explicando um pouco do jogo, você está no comando de Sketch para salvar Alyssa, que também foi sequestrada. Devemos salvá-la. Alyssa, no decorrer das fases, dará dicas e incentivará nosso protagonista.



Como um bom Beat ’em Up, o esquema é bater. Na primeira parte do jogo, você meio que aprende jogando que Sketch tem combos que podem iniciar no chão, meia altura e possuem voadoras. Além disso, você pode lançar uma faca, uma bomba ou até mesmo uma granada. Esses itens podem estar no chão, além de nosso companheiro Roadkill, um rato com um faro maravilhoso que pode encontrar itens na tela e dar choques nos inimigos. Estes itens podem aparecer quebrando caixas ou até mesmo quando coletamos um ponto de interrogação, que aleatoriamente aparecerá um destes itens em sua caixa de inventário, que fica acima da barra de energia do personagem. Cada item do inventário corresponde aos botões X, Y e Z.

Apenas joguem e joguem muito Comix Zone. Eu ainda não zerei, mas vou zerar. Antes disso, deixo uma dica marota para vocês: no final do jogo, não se esqueça de, depois que destruir o chefe, subir e acionar a alavanca ao lado do tubo onde Alyssa está para que ela seja salva também. Assim, Sketch, Alyssa e Roadkill finalmente conseguem escapar!


Data de lançamento inicial: 1995
Projetista: Peter Morawiec
Estúdios: Sega, Sega Europe, SEGA of America
Desenvolvedores: Sega, Sega Technical Institute, Backbone Entertainment, Atari, Sonic Team, Sega Studios

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