O que queremos da BGS 2024
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Olha eu aqui de novo no Area 78, dessa vez após a poeira baixar da BGS 2023, trago aqui um relato de quem passou os cinco dias de 11 de outubro a 15 de outubro no maior evento da América Latina voltado ao público gamer. Lembre-se de que, caso queira ouvir como foi a nossa cobertura do evento, temos um episódio no Podcast Paralello, onde falamos dos cinco dias com várias participações especiais e entrevistas.
Apesar das grandes ausências da Microsoft e Sony, duas das três empresas que dominam o mercado de videogames, o que serviu para destacar ainda mais a Nintendo, que estava com um estande fantástico e trouxe todos os jogos localizados. Super Mario Bros Wonder foi o grande destaque, onde pudemos jogar antecipadamente (lembrando que o jogo só seria lançado em 20 de outubro).
Outra empresa que apareceu é a que viveu a guerra dos consoles nos anos 90 (época boa), a Sega (sim, eu sei que você leu com a voz), com seu estande onde seu mascote Sonic dominava quase tudo com seu Sonic Superstar, que também seria lançado após o evento, em 17/10. A Ubisoft marcou presença com um estande temático do A.C. Mirage (bonito). A EA tinha um pequeno estande com The Sims (hein?), EA Sports 24 e Apex (hein?²), mas estava lá. A Warner levou seu recém-lançado MK 1 e até teve um campeonato.
Além disso, muitas empresas de tecnologia, como Pichau, Samsung, shopinfo, Logitech, entre outras, estavam presentes. Muitos jogos mobile, incluindo o Genshin Impact (sim, eu sei que ele não é apenas para mobile), que, dado a sua categoria, era o mais visitado e bonito.
O evento de 2023, embora tenha sido “menor” (várias aspas) que o de 2022, foi muito divertido, mas deixou os frequentadores com uma pulga atrás da orelha sobre o que esperar para a edição 24, que, aliás, já estava com os ingressos à venda durante a BGS. Não podemos negar que as ausências da Microsoft e Sony foram um pouco frustrantes, ainda mais com a Sony cancelando sua participação duas semanas antes. Claro que esperamos que elas estejam lá na edição 24, mas não podemos deixar de citar a Bandai/Namco, que está com seu Tekken 8 e não deu as caras no evento. Outra que poderia ter aparecido é a SNK, que apesar de não ter nenhum jogo recém-lançado ou programado para tal, poderia trazer o tão amado Kof, especialmente devido ao grande número de fãs.
Em resumo, o que o frequentador mais antigo da BGS quer é o G, game! Sabemos e temos consciência de que o mundo se adapta e que uma feira deste nível não vive apenas disso. Podemos dizer que a feira deste ano tinha apenas cerca de 40% de foco em jogos, e é isso que esperamos ver mais na próxima edição. A BGS precisa tomar cuidado para não perder sua essência, ou no final das contas, precisará trocar seu nome para Brasil Show.
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Pseudo nerd, amante de games, coxinhas e o pai do Marco. Já troquei meu Super Nintendo por um Saturn.
Não tenho paciência para RPGs de turno e já fui o terror do meu bairro no Kof 97 (mas já desaprendi quase tudo 🥲 ).
Hoje lidero o Podcast Paralello como host, editor, social mídia e o que tiver mais que fazer.Vou aparecer por aqui escrevendo matérias quando me sobrar um tempinho nesta correria chamada “Vida adulta”.
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